Mês: julho 2013

Marina diz que seu partido não deve se sentir “representante” de manifestantes

Política que mais ganhou pontos em pesquisas eleitorais feitas após as manifestações que tomaram o país em junho, a ex-senadora Marina Silva, que trabalha para fundar sua sigla, a Rede Sustentabilidade, disse na tarde deste sábado (13), que os fundadores da nova legenda não devem se sentir “representantes” daqueles que foram às ruas protestar.

“A Rede não tem que ter a ansiedade tóxica de se sentir representante desses movimentos. Mas nós devemos nos sentir representados por eles”, afirmou.

No Rio, Eduardo Campos defende que Dilma dialogue mais para evitar crise
Fracasso de novo partido faz Serra buscar opções para disputar eleição

Marina falou sobre o assunto durante uma reunião com sua equipe de “mobilizadores” –pessoas que trabalham na coleta de assinaturas em apoio à fundação da Rede– em São Paulo. A ex-senadora anunciou a coleta de 780 mil assinaturas em apoio à criação de seu novo partido.

Num discurso de mais de 30 minutos, a ex-senadora disse que os partidos tradicionais deveriam aproveitar esse momento para promover “sua própria ressignificação”.

“Ainda bem que a gente começou a fazer a Rede em fevereiro de 2013. (…) Se fôssemos fazer isso agora, depois que os movimentos já eclodiram, sabe o que seríamos, mesmo sem ser? Oportunistas. Iam dizer, ‘agora é fácil fazer partido com nome de rede, vir com esse papo de multicêntrico, para tentar capitalizar em cima do movimento”, discursou.

A ex-senadora, no entanto, voltou a dizer que “intuiu” que o Brasil passaria por “uma nova forma de fazer política”.

“Nós dizíamos, está surgindo um novo ativismo. Não é mais a forma e a linguagem que estão aí petrificadas dentro dos atuais partidos. Os partidos deram uma contribuição e eu espero que tudo isso, inclusive a nossa existência, os inspire a fazer a sua própria ressignificação”.

Fonte:www.uol.com.br

Educação anuncia maior concurso da história para professores: 59 mil novas vagas

O governador Geraldo Alckmin e o secretário da Educação Herman Voorwald anunciaram, hoje (5), um pacote de medidas que beneficiará a Educação do Estado de São Paulo. Entre os anúncios, está a abertura de concursos para mais de 59 mil professores, maior contratação da história da Secretaria de Educação.

O edital do concurso, para os professores interessados em atuar nas escolas a partir de 2014, deve ser publicado ainda neste semestre. O último concurso, realizado em março de 2010, teve 260 mil inscritos.

A contratação reforça a política da Educação pela ampliação do quadro de docentes efetivos e pela redução de temporários. Desde janeiro de 2011, já foram nomeados mais de 34 mil docentes, totalizando 93 mil novos professores durante a atual gestão. Nos últimos dez anos foram nomeados 157 mil educadores. Atualmente, a rede estadual possui 231 mil professores entre efetivos e temporários.  

Siga a Secretaria da Educação no Twitter e noFacebook

Os candidatos aprovados passarão por formação específica na Escola de Formação e Aperfeiçoamento do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza” (EFAP). O curso tem 360 horas, divididas em 18 módulos semanais de 20 horas. Nas aulas, os docentes conhecerão o currículo adotado pelo estado, metodologias de trabalho e aspectos da realidade das escolas estaduais.

A formação, que antes acontecia em um período diferente das aulas, passará a ocorrer simultaneamente , como parte integrante do estágio probatório. A alteração ocorreu para que o ingresso dos professores na sala de aula aconteça de forma mais ágil.

Outros anúncios

O governador também anunciou uma medida inédita para os 181,5 mil professores efetivos e estáveis da rede estadual. A partir de agora, eles poderão acumular o cargo de efetivo com a contratação temporária. O que permitirá, por exemplo, que ele substitua um outro professor em horário distinto de sua jornada, além de aumentar a carga horária de acumulação para 65 horas semanais. As medidas reforçam a política da Secretaria pela ampliação do quadro de docentes efetivos na rede estadual.

aumento salarial de 8,1 %, já a partir do dia 1º de agosto, para mais de 415 mil funcionários do magistério, apoio escolar e aposentados também foi anunciado no evento.

“Atrelado ao reforço da política salarial –com o aumento de 8,1% para todos os servidores–, nossos professores poderão agora atribuir mais aulas, o que também possibilitará ganho salarial. Oportunidade inédita para eles e uma novidade importante para os estudantes, que poderão contar com um docente substituto da mesma escola”, afirma o secretário da Educação Herman Voorwald.

No pacote de valorização da rede, também foram contemplados outros servidores que compõem o quadro da Educação. A Secretaria anunciou a nomeação de 973 agentes de organização escolar, a criação de mais de 800 cargos de analista de tecnologia e administrativo e aautorização de 127 cargos de oficial administrativo e 87 de executivo público.

 Fonte: educacao.sp.gov.br

UFMG processa 198 alunos, mas não considera trote racista

  • Reprodução/Facebook

    Em março, um trote realizado por alunos da Faculdade de Direito da UFMG gerou acusações de racismo

    Em março, um trote realizado por alunos da Faculdade de Direito da UFMG gerou acusações de racismo

A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) instaurou um processo administrativo contra 198 estudantes da Faculdade de Direito que participaram, em 15 de março deste ano, de um trote considerado racista, sexista e preconceituoso, com menções ao nazismo e escravidão. A decisão divulgada nesta terça-feira (9), porém, informa que esses itens não serão apurados pela universidade.

Não há menções na portaria às palavras “racismo”, “preconceito”, “nazismo” e “escravidão”. Os 198 estudantes serão processados somente por envolvimento na distribuição e comercialização de bebida alcoólica durante o trote. A UFMG não explica no texto, o porquê os termos foram excluídos do processo.

Serão processados 67 estudantes do segundo período que aplicaram o trote, 99 do primeiro período que sofreram o trote, além de 32 membros do Caap (Centro Acadêmico Afonso Pena).

De acordo com a portaria 59, o processo administrativo é consequência da sindicância realizada por três professores da Faculdade de Direito (que durou 60 dias), cujo parecer foi analisado pela AGU (Advocacia Geral da União), em outros 30 dias.

Uma comissão nomeada será responsável por apurar os fatos e redigir um relatório e determinar os processos administrativos que serão aplicados. O prazo é de mais 60 dias, a contar de hoje. Ou seja, a UFMG deve chegar a alguma conclusão do trote de meados de março na segunda quinzena de setembro.

Os estudantes podem ser punidos com advertência, suspensão e expulsão.

Trote

O trote foi considerado racista e sexista após publicação de fotos dele nas redes sociais em 18 de março deste ano. Em uma delas, uma caloura aparece amarrada e pintada de preto enquanto um veterano a puxa por uma corrente. Ela carrega um cartaz em que está escrito caloura Chica da Silva”, referência à escrava que viveu em Diamantina (MG), no século 18.

Em abril, o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial publicou moção de repúdio ao trote no Diário Oficial da União e solicitou providências à UFMG.

Logo após a criação da sindicância, em meados de março, a UFMG divulgou nota de repúdio ao trote. “Elas representam um ato de violência que não faz parte da vida acadêmica”.

Fonte:uol.com.br

 

Alunas de SC brigam por causa de namorado e postam vídeo na internet

Uma briga entre três meninas de 14 e 16 anos por causa de um namorado teve grande repercussão na internet. O caso está sendo tratado pela Secretaria Municipal de  Educação de Joinville (a 200 km de Florianópolis) como exemplo de “bullying eletrônico”, porque a cena de violência teria sido gravada com o objetivo postá-la na internet e assim humilhar a vítima da agressão.

As imagens mostram duas meninas atacando uma colega com puxões de cabelo e jogando-a no chão.  Há vários estudantes incentivando a agressão, mas outros apartam a briga, que durou cerca de 30 segundos. Não houve lesões.

O incidente aconteceu no dia 4 de abril, no terminal do bairro Vila Nova. As envolvidas na briga são estudantes da escola municipal João Valentim da Rocha.

As cenas gravadas foram publicadas nas redes sociais. O caso foi levado à direção da escola, que identificou as participantes do incidente e o motivo da confusão. Segundo a diretora, Elisabeth Staranscheck, não houve punição porque tudo aconteceu fora da escola. Os pais das estudantes foram notificados.

A escola aproveitou a publicidade gerada pelo incidente para relançar um programa da Secretaria de Educação contra a prática do bullying, batizado “Caráter Conta”, pregando respeito entre colegas.

A orientadora da escola, professora Denise Bonatti, disse que conversou com a aluna agredida. A menina afirmou  que se sentia constrangida com sua imagem na internet. Todas as envolvidas continuam na escola.

fonte : uol.com.br

Mestrado semipresencial ampliou minha área de atuação

A professora Raquel Oliveira Bodart, 38, cursava mestrado acadêmico em engenharia elétrica na UFU (Universidade Federal de Uberlândia), em Minas Gerais, quando largou o curso para dar prioridade ao Profmat em 2011. “Era minha área de formação e o mestrado profissionalizante em matemática era tudo que eu desejava fazer”, conta.

Trabalhando na rede pública de ensino desde os 18 anos e licenciada em 1996, ela faz parte das primeiras turmas de professores a se formar pelo Profmat, mestrado profissionalizante stricto sensu em matemática com aulas semipresenciais.

O programa, além de ser gratuito, beneficia os professores da rede pública de ensino e tem abrangência nacional.

Durante um ano, Raquel cursou as disciplinas em aulas presenciais no polo de ensino da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) em Uberaba e fez atividades a distância pelo sistema Moodle.

  • Arquivo pessoal

    Após obter o título de mestre pelo Profmat, a professora Raquel Oliveira Bodart ampliou sua área de atuação

Além de um aumento salarial em torno de 30% após ter concluído o Profmat, Raquel cita como um dos grandes ganhos profissionais a mudança na metodologia de ensino e um forte desejo de fazer algo mais em prol da melhoria do ensino de matemática na educação básica.

“A abordagem da disciplina é diferente. Isso acontece porque agora tenho outra visão do conteúdo e de como ele pode ser passado aos estudantes.”

Uma das vantagens do Profmat é permitir ao discente manter as aulas que dão na rede pública enquanto está estudando. Somente no seu último ano é que a professora pediu licença de trabalho no IFTM (Instituto Federal do Triângulo Mineiro), onde dava aulas, para se dedicar à dissertação e à conclusão do mestrado.

Além disso, Raquel foi beneficiada com uma bolsa de estudo da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que inicialmente era de R$ 1.200 e, posteriormente, passou para R$ 1.350 – o valor atual é de R$ 1.500.

A ajuda de custo é oferecida principalmente tendo em vista os professores que moram em regiões distantes dos polos de ensino e têm gastos com o deslocamento. “A minha turma com 15 mestrandos, apenas três eram de Uberaba. Havia um colega que morava a 800 quilômetros de distância.”

Além de obter o título de mestre, surgiram outras oportunidades na carreira. Entre as novas atividades que tem conduzido, a professora cita o trabalho que está sendo feito a partir da criação de grupos de alunos que se preparam para a Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática do Ensino Público) no IFTM, campus Uberaba.

Raquel ainda está engajada em uma das iniciativas do projeto Klein, voltada ao ensino de matemática para estudantes que frequentam do 6° ao 9° ano do ensino público.

Ela diz que a iniciativa interessou o MEC (Ministério da Educação) e futuramente será digital, com a participação de outros professores que concluíram ou cursam o Profmat, juntamente com professores de universidades públicas.

“A ideia é que o professor do Profmat seja absorvido por outras atividades que ultrapassem o ensino”, conta ela, que também está à frente da organização do primeiro Simpósio Nacional da Formação do Professor de Matemática, que acontece em setembro, em Brasília.

Fonte:uol.com.br